Outros Mundos: a Nova Grande Aventura | À Conversa com Pedro Mota Machado ^-A A ⁺A

No próximo dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, estaremos à conversa com o Astrofísico açoriano Pedro Mota Machado do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), e colaborador da Agência Espacial Europeia (ESA), que vai fazer uma apresentação sobre exploração espacial e a existência de outros mundos. Esta é uma atividade gratuita e não exige marcação. Após a palestra teremos um momento para perguntas e respostas e confraternização. Venham participar nesta aventura espacial!

Resumo apresentação

O que existe para além do que os olhos alcançam? Esta é uma questão que, desde a antiguidade, tem feito vários astrónomos questionar a existência de outras formas de vida em lugares que os nossos olhos não alcançam ou os nossos telescópios. A astronomia, enquanto ciência que fascina as pessoas, tem suscitado o interesse humano sobre a nossa existência e se estaremos sozinhos no Universo. Será? Esta questão é uma das maiores motivações para o estudo daquilo que compõe o nosso universo - a soma do espaço e do tempo e as mais variadas formas de matéria. De facto, temos uma nova grande aventura em mãos!

Em 1995, os astrónomos suíços Michel Mayor e Didier Queloz anunciaram a primeira descoberta de um planeta em órbita de uma estrela semelhante ao nosso Sol, a descoberta de um planeta gigante gasoso em torno da estrela 51 Pegasi, detetado usando o método das velocidades radiais. Com o passar do tempo, outros métodos foram sendo explorados como, por exemplo. a astrometria e lentes gravitacionais. Milhares de planetas foram descobertos graças à evolução das tecnologias espaciais - surgiram novas categorias de planetas como as super-terras.

Pedro Mota Machado

Com base no seu trabalho de investigação e colaboração em projetos de exploração espacial, Pedro Mota Machado, cuja atividade principal é focada nas ciências planetárias, irá falar sobre algumas das tecnologias desenvolvidas para e pela exploração espacial do nosso Sistema Solar e de que forma estas nos permitem explorar planetas que orbitam outras estrelas que não o Sol. Atualmente, ele estuda a dinâmica, composição de elementos minoritários e evolução temporal das atmosferas de Marte e Vénus, utilizando técnicas de velocimetria Doppler e espectroscopia de alta resolução.

Esta atividade não exige marcação.